sábado, 25 de dezembro de 2010

E as lapinhas?


Não havia nada igual do que visitar as lapinhas na noite de Natal. Lapinha? Era como nós chamávamos os presépios armados nas igrejas, residências e logradouros públicos.
Corria Cajazeiras toda por onde tivesse lapinha. Hoje isto não motiva mais, apenas os católicos mais arraigados vão às igrejas ver as lapinhas.Clique e veja este texto sobre esta tradição em desuso.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Passando por São Paulo


Se você está com tempo sobrando, convido-lhe para ler umas bobagens da minha passagem por São Paulo. Dia 10 de dezembro, dia do meu aniversário, data que não me mais motiva, apenas um dia a mais. Clique.

sábado, 4 de julho de 2009


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Porque Sarney permanece na Presidência, texto do jornalista eis uma análise séria LUIZ ANTONIO MAGALHÃES Editor Executivo do Observatório da Imprensa.

Uma análise séria para quem realmente queira entender as razões do presidente Lula forçou o seu partido, Partido dos Trabalhadores, a recuar e tentar blindar o fantasmagórico Senador José Sarney.

Enquanto não tivermos serenidade para entendermos o momento atual, todos nós vamos servir de bucha de canhão para a grande imprensa, que, igual aos tão badalados parlamentares, tem os seus pecados e não tem interesse em resolver os nossos problemas éticos, mas, em primeiro lugar, manter os privilégios de quem a mantém. O mesmo também se aplicar para o nosso Judiciário: alguém de sã consciência desconhece a venda de sentença tão corriqueira no nosso cotidiano? Não existe santo neste céu de falsos querubins, serafins e outros diachos. A verdade é que todos este universo de falsos anjos professam a aplicar a milenar tese do “Mateus, primeiros os meus".

Excelente o texto Porque Sarney permanece na Presidência do jornalista LUIZ ANTONIO MAGALHÃES Editor Executivo doObservatório da Imprensa, que comenta

O jornalista no seu texto ímpar comenta: “Sarney não nasceu ontem, tem muitos defeitos, a maior parte deles bem antiga, por sinal. Mas a verdade é que todos os seus colegas de Senado, sem exceção, têm exatamente os mesmos defeitos. Não existe um único parlamentar em todo o Congresso Nacional que possa bater no peito e dizer: ‘eu sou diferente, eu sou o ético’. Não, nem mesmo Fernando Gabeira – vide as passagens da filhota para o Havaí ou o pagamento com recursos públicos de serviços privados prestados pela então namorada, atual esposa. Eduardo Suplicy, Cristovam Buarque, Chico Alencar, Pedro Simon, Heloísa Helena enfim, todos os deputados e senadores apontados pela mídia como puros e éticos já aprontaram bastante com o meu, o seu o nosso suado dinheiro que vai para o pagamento de tributos e depois vira piada nas mãos dos nobres parlamentares. A diferença entre eles é de ordem política e ideológica, uns defendem A, outros preferem B. Na prática parlamentar, são todos iguaiszinhos”.

O texto discorre ainda sobre o novo eleito pela mídia como novo baluarte da ética, o Senador Arthur Vírgilio: “Há, portanto, uma certa hipocrisia na grande imprensa ao noticiar os escândalos que envolvem José Sarney e seus familiares. A cobrança que se faz ao ex-presidente deveria, por justiça, ser a mesma para um Arthur Virgílio, paladino da ética para o alheio, porque para si, não cabe nenhuma, conforme se pôde observar no episódio dos R$ 723 mil utilizados para pagamento do tratamento de sua mãe... Virgílio já devolveu a bufunfa?... Repórter nenhum tem coragem de fazer tais perguntas ao tucano, mas conseguem ser mais duros com Sarney... Dois pesos, duas medidas, caso clássico”.

A questão, a meu ver, não é livrar o pecador Sarney. A questão passa pela falsa verdade dos que querem somente punir o pecador Sarney e... PRONTO, tudo está resolvido, todos os desvios do mundo ético da política foram exemplarmente saneados.

Vamos acordar e não vamos nos servir de massa de manobra no meio de tantos pecadores!